Eu e Julio nos conhecemos em meados de 2004. Eu cantava nas missas da Paróquia do Bom Fim e para melhorar minha qualidade de voz, comecei a fazer técnica vocal. Não demorou muito para que meu professor me indicasse a um amigo seu para fazer um teste para a banda.
Marcelo Demichelli é guitarrista, amigo do meu prof. e ele que foi até o Bom Fim conversar comigo. Embora a banda tivesse um estilo bastante diferente do meu (Heave Metal - e eu sou toda Ivete Sangalo e RBD!!!!) aceitei a experiência porque amo cantar.
Numa noite fria e de chuva, primeira reunião da banda toda, o baterista dá a notícia de que o pai não permitia mais que ele tivesse banda... Ficamos um bom tempo sem baterista, basicamente eu e Marcelinho ensaiando só nós dois, na casa dele! Até que um dia, ele me avisa que um amigo de tempos aceitou tocar conosco... Na época eu namorava.
Estava eu na sacada do prédio aguardando o “baterista” e vi um cara atravessando a rua. Me chamou atenção, não vou negar. E para minha surpresa o “cara” era o baterista. Apersentaçoes a parte, no segundo encontro eu pergunto ao Julio o que ele faz, mesmo, na UNIFRA e ele solenemente responde: “Design - .....” e mais algumas bobagens que não vou postar, e até hoje ele nega ter dito e diz que eu entendi mal. Pronto: Julio ganhou minha antipatia. Para piorar, ele ficava corrigindo meu inglês, e eu ficasse muito furiosa com isso.
Não demorou muito para que eu implicasse com ele!
Mas de vagarinho ele foi ganhando meu coração, mesmo que eu tentasse resistir. Ele era (e ainda é!) de uma leveza e inocência tão singular que foi impossível não me encantar com o jeito moleque dele ser.
Na sala da banda, ele me deu o primeiro beijo....
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