Como todos que casam na Igreja, temos por obrigação fazer um Curso de Noivos que agora se chama Encontro de Noivos, muda o nome mas é o mesmo conteúdo.
Eu temia que o Julio não gostasse, porque além dos homens serem (por regra) mais resistentes que as mulheres a estes encontros, Julico não é lá muito fã de encontros em Igreja... heheCada vez mais me surpreendo com o homem que Deus escolheu para mim... Mimoso!
Participamos na primeira noite, e ele muito cansado que estava, sofreu um pouco; não parava de se mexer na cadeira para espantar o sono... mas eu como já conheço meu eleitorado (rs) levei uma caixinha que tic tac para ele ir degustando e se despertando. Acho que amar também tem dessas coisas, né, ajudar o parceiro quando sabemos que terá dificuldades...hehe
Muito boa a primeira noite com o Padre Xiko, da Paróquia das Dores.
Ontem, senti que a noite foi mais virtuosa ainda: um casal de dentistas, juntos há trinta e sete anos, nos falou das diferenças psicológicas entre homens e mulheres... nossa!!! muita risada e identificação total!!!
A esposa que nos falava, leu dois textos maravilhosos, mas o segundo, me fez chorar... "capai qui não" como diria o Tiago!!! Posto os dois textos ao fim...
Como eu e Julico tinhamos ido a pé, a volta foi de uma conversa agradável e de mais (e muitas... hehe) lágrimas da minha parte... mas lágrimas de emoção e felicidade... Quanto mais eu ouvia, mais eu percebia o empenho que o Julio tem feito para ser melhor e nosso relacionamento dar certo. Percebi que posso dar mais de mim, estou economizando não sei pra quê!! Quando o seu Toninho falava das diferenças masculinas e explicava que isso muitas vezes era motivo de briga, eu vi que o Julio busca sempre uma saída para que as diferenças dele não desencadeiem um mar de fúria em mim. E isso me emocionou muito. Me descobri uma mulher de sorte. Feliz...Eis os lindos textos para quem quiser ler:
CASADOS E NAMORANDO
Eu Agora entendo as saídas dos meus pais.
Tudo parecia muito normal quando eu era pequeno. Uma vez por semana, papai chegava em casa com rosas para mamãe. Eles se beijavam na cozinha todas as manhãs. Duas vezes por semana, havia a “noite do namoro”, e várias vezes por ano eles viajavam sozinhos para desfrutar um “fim de semana romântico”.
A melhor parte disso tudo era que minha irmã mais nova, Emily, e eu podíamos comer meu prato preferido – peixe com batatas fritas – nas noites de namoro, quando a babá nos deixava escolher o cardápio. Mas, depois de um tempo, aos 10 anos, comecei a me sentir em segundo plano, a ponto de enjoar de batatas fritas.
Por que meu pai e minha mãe têm de namorar tanto? Por que não podemos ir também? Meus amigos vão a todos os lugares com os pais. Será que os pais deles os amam mais? Deve ser culpa de Emily, pensei. Se ela não tivesse nascido, eu sairia à noite com mamãe e papai, e viajaria com eles nos fins de semana.
Meus pais explicaram que o tempo que passavam sozinhos não tinha nada a ver com os filhos: tratava-se de pôr o casamento em primeiro lugar. Um bom casamento, disseram eles, gerava pais felizes e, portanto, uma família mais sólida. Tínhamos sorte, garantiram eles. Um dia eu entenderia. E acabei entendendo. Tenho prazer em dizer que, depois de 40 anos, meu pai e minha mãe ainda fazem questão de sair pelo menos duas vezes por semana. Não por acaso, ainda estão profundamente apaixonados. E quanto aos pais dos meus amigos, que nunca reservavam tempo para si mesmos? Muitos se divorciaram depois que os filhos saíram de casa. Minha mulher, Michelle, e eu tínhamos nossa noite de namoro, mas, após cinco anos de casamento, deixamos os compromissos e a desculpa de estarmos cansados tomarem conta. Este ano decidimos recomeçar, e semana passada foi nossa primeira saída.
Michelle estava linda. E mais uma vez me dei conta de como ela é inteligente e de como tenho sorte. Quando nos sentamos um em frente ao outro, percebi que não devíamos ter deixado nossas saídas se perderem na correria do dia-a-dia. Esta é a vida que eu quero.
DAVID BACH
(Seleções – Reader´s Digest)
SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ...
Tudo parecia muito normal quando eu era pequeno. Uma vez por semana, papai chegava em casa com rosas para mamãe. Eles se beijavam na cozinha todas as manhãs. Duas vezes por semana, havia a “noite do namoro”, e várias vezes por ano eles viajavam sozinhos para desfrutar um “fim de semana romântico”.
A melhor parte disso tudo era que minha irmã mais nova, Emily, e eu podíamos comer meu prato preferido – peixe com batatas fritas – nas noites de namoro, quando a babá nos deixava escolher o cardápio. Mas, depois de um tempo, aos 10 anos, comecei a me sentir em segundo plano, a ponto de enjoar de batatas fritas.
Por que meu pai e minha mãe têm de namorar tanto? Por que não podemos ir também? Meus amigos vão a todos os lugares com os pais. Será que os pais deles os amam mais? Deve ser culpa de Emily, pensei. Se ela não tivesse nascido, eu sairia à noite com mamãe e papai, e viajaria com eles nos fins de semana.
Meus pais explicaram que o tempo que passavam sozinhos não tinha nada a ver com os filhos: tratava-se de pôr o casamento em primeiro lugar. Um bom casamento, disseram eles, gerava pais felizes e, portanto, uma família mais sólida. Tínhamos sorte, garantiram eles. Um dia eu entenderia. E acabei entendendo. Tenho prazer em dizer que, depois de 40 anos, meu pai e minha mãe ainda fazem questão de sair pelo menos duas vezes por semana. Não por acaso, ainda estão profundamente apaixonados. E quanto aos pais dos meus amigos, que nunca reservavam tempo para si mesmos? Muitos se divorciaram depois que os filhos saíram de casa. Minha mulher, Michelle, e eu tínhamos nossa noite de namoro, mas, após cinco anos de casamento, deixamos os compromissos e a desculpa de estarmos cansados tomarem conta. Este ano decidimos recomeçar, e semana passada foi nossa primeira saída.
Michelle estava linda. E mais uma vez me dei conta de como ela é inteligente e de como tenho sorte. Quando nos sentamos um em frente ao outro, percebi que não devíamos ter deixado nossas saídas se perderem na correria do dia-a-dia. Esta é a vida que eu quero.
DAVID BACH
(Seleções – Reader´s Digest)
Este é o que me fez choraaaaaaaaaaar muito (hehehe):
SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ...
“Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:
Chore o quanto quiser,
Mas não brigue com Deus por Ele haver me levado
Se não quiser chorar, não chore
Se não conseguir chorar, não se preocupe
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos, contarem algum fato a meu respeito
Ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero
Se me criticarem demais, defenda-me
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri
Mostre que eu tinha um pouco de santo,
Mas estava longe de ser o santo que me pintam
Se me quiserem fazer um demônio,
Mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio.
Mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Espero estar com Ele o suficiente
Para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim,
Diga apenas uma frase:
Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!
Aí então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar
E, vendo-me bem substituído,
Irei cuidar de minha nova tarefa onde estiver
Mas, de vez em quando,
De uma espiadinha na direção de Deus.
Você não me verá,
Mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai
Aí, sem nenhum véu a separar a gente,
Vamos viver, em Deus, o matrimônio
Que aqui nos preparou para Ele.
Você acredita nessas coisas ?
Então ore para que nós vivamos
Como quem sabe que vai morrer um dia,
E que morramos como quem soube viver direito.
Casamento só faz sentido
Se traz o céu para mais perto da gente,
E se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você,
Acho que não vou estranhar o céu...
Ser seu companheiro... já é um pedaço dele. ”
Chore o quanto quiser,
Mas não brigue com Deus por Ele haver me levado
Se não quiser chorar, não chore
Se não conseguir chorar, não se preocupe
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos, contarem algum fato a meu respeito
Ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero
Se me criticarem demais, defenda-me
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri
Mostre que eu tinha um pouco de santo,
Mas estava longe de ser o santo que me pintam
Se me quiserem fazer um demônio,
Mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio.
Mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Espero estar com Ele o suficiente
Para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim,
Diga apenas uma frase:
Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!
Aí então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar
E, vendo-me bem substituído,
Irei cuidar de minha nova tarefa onde estiver
Mas, de vez em quando,
De uma espiadinha na direção de Deus.
Você não me verá,
Mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai
Aí, sem nenhum véu a separar a gente,
Vamos viver, em Deus, o matrimônio
Que aqui nos preparou para Ele.
Você acredita nessas coisas ?
Então ore para que nós vivamos
Como quem sabe que vai morrer um dia,
E que morramos como quem soube viver direito.
Casamento só faz sentido
Se traz o céu para mais perto da gente,
E se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você,
Acho que não vou estranhar o céu...
Ser seu companheiro... já é um pedaço dele. ”
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